OS CONTEÚDOS ESCOLARES DE ARTE À LUZ DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: POR QUE OS CLÁSSICOS NA ESCOLA?
Abstract
Nos últimos anos é recorrente um debate em torno do “clássico”, termo que se disseminou por todo universo escolar, porém pouco se esclarecendo seu conteúdo, muito menos, a depender dos significados que se foi atribuindo ao conceito, os porquês de sua afirmação, negação ou sua exclusão na escola. Parte-se das seguintes premissas: os clássicos têm caráter permanente e resistiram ao tempo; ultrapassam os interesses particulares de indivíduos, classes, época ou lugar (SAVIANI, 2013); carregam “as marcas das leituras que precederam a nossa e atrás de si os traços que deixaram na cultura” (CALVINO, 2007, p. 12); por fim, os sentidos predominantes do termo que levam a valorização ou negação do clássico na escola subordinam-se à vida material dos homens (MARX, ENGELS, 1993). Cumpre, pois, pensar quais concepções de clássico perpassam o ensino da arte, quais são os conteúdos clássicos e como abordá-los na escola.
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