A expansão do capitalismo disfarçado de modernização das relações de trabalho, estimulados pela pandemia do Coronavirus COVID -19
Abstract
A reforma trabalhista ocorreu no formato de contrarreforma, pois ansiava o crescimento econômico do país, em detrimento de direitos do trabalhador. Seus críticos avaliam tal situação como uma nítida demonstração da crise do capitalismo moderno que, diante da sua falida proposta de geração ampla de emprego, precariza direitos trabalhistas para se manter vivo, quando não, os retira, gerando grave social e econômica. A questão central dessa abordagem é destacar que a pandemia exasperou as más condições de trabalho já vividas e conscientizou o trabalhador precarizado de uma falácia. A temática é relevante, pois traz uma abordagem social, econômica e política, impondo uma reflexão acerca da relação Estado e sociedade, analisando o papel do poder público como garantidor do cumprimento de direitos fundamentais, frente aos interesses do sistema capitalista que evolui de maneira predatória em relação aos interesses trabalhistas.