A política de saúde no capitalismo contemporâneo

Abstract

No cenário contemporâneo de desmonte das políticas sociais, com a flexibilização e fragmentação da classe trabalhadora, ganham amplitude e centralidade as orientações direcionadas a atender as necessidades do capital fictício. Este artigo tem por objetivo debater os reflexos das medidas de caráter liberal sobre as políticas sociais, em especial a política de saúde, atravessada pela perspectiva privatista e de negligência às orientações de universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde. A partir de revisão de literatura, numa perspectiva materialista histórica, ressalta-se o impacto dessa tendência ultraneoliberal sobre os espaços da saúde pública, onde a lógica privatizante surge como proposta e força da lei, materializando a redução do social nos países dependentes.