Famílias monoparentais femininas e a (des) proteção social: o caso das catadoras de materiais recicláveis de Campos dos Goytacazes/RJ

Autores

  • Anna Paula Eckhardt de Almeida Rego

Resumo

O presente artigo propõe uma reflexão sobre a trajetória de vida e de trabalho das catadoras de Campos dos Goytacazes/RJ, em especial, daquelas que são as únicas responsáveis por suas famílias. Em uma perspectiva que articula trabalho e gênero, a análise tem como referência as transformações econômicas que ocorreram no Brasil a partir da década de 1990 e os seus rebatimentos no interior da classe trabalhadora, especialmente no que se refere ao aumento dos trabalhadores informais e precarizados. Enfatiza-se também os múltiplos papéis assumidos pelas mulheres especialmente das famílias monoparentais[1] femininas empobrecidas, considerando a fragilidade das políticas sociais.


[1]Famílias monoparentais são entendidas neste artigo como aquelas em que há apenas um dos pais responsáveis pelo cuidado e criação dos filhos.

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Biografia do Autor

Anna Paula Eckhardt de Almeida Rego

Assistente Social formada pela Universidade Federal Fluminense e Mestranda em Políticas Sociais na Universidade Estadual Norte Fluminense/RJ.

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Publicado

18-06-2015

Edição

Seção

Comunicações Orais - Pobreza e desigualdades no capitalismo contemporâneo