Novas formas de acesso ao Benefício de Prestação Continuada, uma face perversa da atual conjuntura da Seguridade Social brasileira

Autores

  • Vanessa Rodrigues Moreira

Resumo

Diante das atuais formas de acesso para requerimento e manutenção do Benefício de Prestação Continuada (BPC), benefício previsto na Constituição Federal de 1988 e materializado na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), que prevê o pagamento de um salário mínimo ao idoso a partir de 65 anos ou pessoa com deficiência de qualquer idade, cuja renda per capita seja inferior a um quarto do salário mínimo, as ações para manutenção do benefício ou novos requerimentos tem se tornado pouco acessíveis aos usuários, tornando o acesso ao benefício cada vez mais perverso. Aliado a isso, a obrigatoriedade de inclusão no Cadastro Único dos beneficiários e dos novos requerentes, expõe as dificuldades de articulação entre o INSS e a política de assistência social nos municípios brasileiros.

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Publicado

03-12-2020

Edição

Seção

Comunicações Orais - Análise, avaliação e financiamento das políticas públicas