O estatuto dos sofistas em Nietzsche
Abstract
O exame do estatuto dos sofistas em Nietzsche é a ocasião de dar conta de sua evolução intelectual, sob uma perspectiva singular: os textos de juventude, entre 1869 e 1876, testemunham uma posição ambígua em relação aos sofistas, que são, de início, assimilados à decadência socrática, depois reabilitados como campeões do agôn, característico da cultura grega. De 1876 a 1888, Nietzsche os percebe cada vez mais como um fenômeno cultural tipicamente grego: sem se interessar às doutrinas de cada sofista, ele interroga sua significação histórica e genealógica, fazendo do historiador Tucídides o coroamento do espírito sofístico.
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