Nietzsche e o “relativismo linguístico” no século XIX

Autores

  • Joseane Mara Prezotto Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Rodrigo Francisco Barbosa Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Resumo

No presente trabalho analisamos a possibilidade de assumir a hipótese segundo a qual haveria indícios da noção geral do “relativismo linguístico” no pensamento de Nietzsche. Essa atribuição do pensamento de Nietzsche ao “relativismo linguístico” implica discutir de maneira específica o conhecimento e os embates do filósofo no quadro de discussão dessa tradição alemã de estudos sobre a linguagem do qual Humboldt é um dos autores centrais. Num exercício de rastreamento de ocorrências de nomes dessa tradição e simplicidade interpretativa, mobilizamos dois argumentos específicos para tentar legitimar essas intuições: primeiro analisamos uma possível concepção de tradução de Nietzsche que parece ser um enquadramento às teses de Schleimacher e Humboldt e, segundo, analisamos algumas passagens de obras publicadas de Nietzsche nas quais a tese do “relativismo linguístico” é esboçada quase que categoricamente. Portanto, mais do que realizar uma análise comparativa entre o pensamento de Nietzsche e Humboldt e alguma demarcada influência, o esforço argumentativo que se segue é uma tentativa de colocar em pauta determinados aspectos mais pontuais no tratamento que Nietzsche confere ao tema da linguagem.

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Biografia do Autor

Joseane Mara Prezotto, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutoranda em Linguística - Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Rodrigo Francisco Barbosa, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Doutorando em Filosofia - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

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Publicado

02-03-2023

Edição

Seção

Artigos