Sobre políticas do corpo negro feminino e territorialidades jongueiras no enfrentamento ao racismo
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36407Palavras-chave:
Jongos, territorialidades femininas, ancestralidade, circularidadeResumo
O presente texto destaca reflexões sobre políticas do corpo negro instituídas por mulheres jongueiras a partir de aproximações nas práticas culturais do Sapê do Norte. Busca desconstruir a representação estereotipada de subalternidade da mulher negra, enfatizando como as comunidades percebiam historicamente os processos de opressão racial e em contraponto criavam estratégias para fortalecer a liderança feminina. As questões de interseccionalidade de gênero são discutidas sob esse prisma, constituindo territorialidades e contextos de autoafirmação. Nas rodas de jongos o corpo é premissa da relação ancestral, da circularidade expressa nos ciclos geracionais interligando o passado e o presente por meio dos cantos e danças. É neste contexto que traçamos alguns paralelos sobre territorialidades femininas, ancestralidade, circularidade.
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