Limites e fronteiras do caminhar como proposição poética

memórias, mapas e medos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v18i26.40813

Palavras-chave:

Caminhar, Cartografia afetiva, Mapa, Medo

Resumo

O caminhar situa-se numa experimentação artística do espaço urbano, em que artistas, a partir da land art, começaram a relacionar a ação de caminhar sem o objetivo de construir objetos e sim, propor uma linguagem. A cartografia afetiva é importante na utilização da memória como recurso mental para encontrar afeto ou mesmo, se perder; o medo vem da tensão de extrapolar limites, de agir dentro de zonas de fronteira entre a cidade mapeada, instituída, domesticada e que se organiza e se desorganiza, o lugar do desconhecido, refratário ao instituído.

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Biografia do Autor

Karoline Rodrigues Gomes, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestranda do Programa de Pós-Graduação da UFES. Pesquisa as áreas de paisagem, paisagem sensorial, espaço urbano, deriva, caminhada, memória e psicogeografia.

Cláudia Maria França da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Artes pela UNICAMP e associada ao Pós-Graduação da UFES. Pesquisa Expressão Tridimensional e Desenho, atuando principalmente nos temas de processo criativo em arte, instalação e projeto de instalação e desenho contemporâneo.

Referências

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Publicado

15-06-2022

Como Citar

Gomes, K. R., & Silva, C. M. F. da. (2022). Limites e fronteiras do caminhar como proposição poética: memórias, mapas e medos. Revista Farol, 18(26), 43–49. https://doi.org/10.47456/rf.v18i26.40813

Edição

Seção

Seção Temática

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