In Focus
Capturando Atitudes Pioneiras de Fotojornalistas de Rock Femininas sobre Gênero e Estereótipos (1970-1980)
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v20i31.47181Palavras-chave:
gender, media, representation, stereotypes, rock photographyResumo
As fotojornalistas musicais femininas dos anos 80 escaparam da discriminação de gênero na força de trabalho porque seu trabalho acontecia fora da redação. Essa descoberta merece um exame aprofundado da perspectiva das fotojornalistas femininas durante esse período. Este artigo fornece uma perspectiva única ao analisar as percepções de gênero das experiências profissionais das participantes no fotojornalismo. Os depoimentos de cinco mulheres autoidentificadas, nascidas entre 1953 e 1963, que trabalharam como fotógrafas musicais entre as décadas de 1970 e 1980 formam a base desta análise. Suas experiências oferecem insights valiosos sobre a dinâmica de gênero da época. Uma análise dos depoimentos da amostra revela que os espaços públicos onde fotógrafos homens e mulheres trabalhavam (por exemplo, salas de concerto, bares) não tiveram impacto significativo na discriminação de gênero, já que os editores trabalhavam com uma economia de meios em comparação aos ambientes de trabalho onde homens e mulheres são forçados a interagir e socializar, como redações. As descobertas deste estudo lançam luz sobre a dinâmica de gênero na indústria da fotografia musical durante as décadas de 1970-1980. Elas contribuem para a pesquisa etnográfica de subculturas e aumentam o interesse público em estudos de gênero, particularmente sobre educação, desempenho profissional e percepções de papéis de gênero. O estudo ressalta a necessidade de mais pesquisas e discussões sobre este tópico.
Downloads
Referências
ACKER, J. Hierarchies, jobs, bodies: a theory of gendered organizations. Gender and Society, v. 4, n. 2, p. 139-158, 1990.
ANDERSON, E. Feminist epistemology and philosophy of science. In: The Stanford Encyclopedia of Philosophy. 2020. Disponível em: https://plato.stanford.edu/archives/spr2020/entries/feminism-epistemology/. Acesso em: 10 out. 2024.
BENNET, A. Identity: music, community, and self. In: SHEPHERD, J.; DEVINE, J. (Ed.). The Routledge reader on the sociology of music. Nova York: Routledge, 2015. p. 143-152.
BHATTACHARYA, T. Social reproduction theory: remapping class, recentering oppression. In: CALLINICOS, S.; KOUVELAKIS, L.; PRADELLA (Ed.). Routledge handbook of Marxism and post-Marxism. 1. ed. Londres: Pluto, 2017.
BLACKBURN, R.; BROWNE, J.; BROOKS, B.; JARMAN, J. Explaining gender segregation. British Journal of Sociology, v. 53, n. 4, p. 513-536, 2002.
BRONSOMS, A. Gender, rock music press and punk feminism: USA, UK, and Spain in the ’80s. 2021. Tese (Doutorado em Comunicação) – Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha, 2021.
BRONSOMS, A.; GUERRA, P. Shatter silence, raise hell, and run riot: music and gender in Spain, 2018–2021. Debats: Annual Review, v. 7, p. 139-154, 2022.
BUTLER, J. Cuerpos que importan: sobre los límites materiales y discursivos del sexo. México: Paidós, 2002.
CAMPO CASTRO, N. Fotografía y enfoques de género: aproximaciones teóricas para construir miradas de mujeres. La Manzana de la Discòrdia, v. 12, n. 2, p. 7-21, 2017.
CUSICK, S. Gender musicology and feminism. Rethinking Music, v. S, p. 471-498, 1999.
CURRID, E. The Warhol economy. Nova Jersey: Princeton University Press, 2007.
DES JARDINS, J. Women and gender history. In: The Oxford History of Historical Writing. Vol. 5. Oxford: Oxford University Press, 2011. p. 136-158.
ECHENBERG, E.; MARK, P. And God created punk. Inglaterra: Virgin, 2009.
FRITH, S. Live music. In: SHEPHERD, J.; DEVINE, K. (Ed.). The Routledge reader on the sociology of music. Nova York: Routledge, 2015. p. 269-276.
FERNÁNDEZ RIUS, L. Mujeres académicas: ¿conflicto de roles? In: LÓPEZ DE LA VIEJA, T. (Ed.). Feminismo: del pasado al presente. Espanha: Ediciones Universidad de Salamanca, 2000. p. 159-176.
FOWLER, W.; ZAVALETA, E. El pensamiento de Pierre Bourdieu: apuntes para una mirada arqueológica. Revista de Museología Kóot, v. 3, n. 4, p. 117-135, 2013.
GARCÍA DAUDER, D.; RUIZ TREJO, M. G. Un viaje por las emociones en procesos de investigación feminista. Empiria: Revista de Metodología de Ciencias Sociales, n. 50, p. 21-41, 2021.
GALLAGHER, M. Unequal opportunities: the case of women and the media. Vendôme: Presses Universitaires de France, 1981.
GALLEGO, J. De las recomendaciones a los mecanismos: roles de género y producción informativa. In: Medios de Comunicación y Género. p. 31-52, 2004.
GALLEGO, J. De reinas a ciudadanas: medios de comunicación, ¿motor o rémora para la igualdad? Espanha: Aresta Mujeres, 2012.
GUERRA, P. Iberian punk, cultural metamorphoses, and artistic differences in the post-Salazar and post-Franco eras. In: MCKAY, G.; ARNOLD, G. (Ed.). The Oxford handbook of punk rock. Oxford: Oxford University Press, 2020a. Disponível em: https://hdl.handle.net/10216/129817. Acesso em: 10 out. 2024.
GUERRA, P. Other scenes, other cities, and other sounds in the Global South: DIY music scenes beyond the creative city. Journal of Arts Management and Cultural Policy, v. 2020, n. 1, p. 55-75, 2020b.
GOLDMAN, V. Revenge of the she-punks: a feminist music history from Poly Styrene to Pussy Riot. Omnibus Press, 2019.
HOOKS, B. Feminism is for everybody. Nova York: Routledge, 2015.
HOOPER, E. The gatekeeper gap: searching solutions to the UK’s ongoing gender imbalance in music creation. In: RAINE, S.; STRONG, C. (Ed.). Towards gender equality in the music industry. Nova York: Bloomsbury Academic, 2019. p. 131-146.
LAGARDE, M. La perspectiva de género. In: Género y Feminismo: desarrollo humano y democracia. Espanha: Horas y HORAS, 1996. p. 13-38.
LEDO, M. Documentalismo fotográfico. Madri: Cátedra, 1998.
LEONARD, M. Gender and sexuality. In: SHEPHERD, J.; DEVINE, J. (Ed.). The Routledge reader on the sociology of music. Nova York: Routledge, 2015. p. 181-190.
LIPSITZ, G. Footsteps in the dark: the hidden histories of popular music. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2007.
OAKLEY, A. Interviewing women: a contradiction in terms. In: ROBERTS, H. (Ed.). Doing feminist research. Nova York: Routledge, 1981. p. 30-61.
O’BRIEN, L. Holding ground: redefining 70’s feminist punk. In: 4th International Conference on Underground Music Scenes and DIY Culture, ‘Keep It Simple, Make It Fast’ (KISMIF), Porto, Portugal, 11-14 jul. 2018.
PALACIOS, M. Feminismos expandidos, queer y poscoloniales en la musicología histórica. In: NOGUEIRA, I.; CAMPOS FONSECA, S. (Ed.). Estudos de gênero, corpo e música: abordagens metodológicas. Goiânia: ANPPOM, 2013. p. 56-79.
PÉREZ OROZCO, A. Economía del género y economía feminista: ¿conciliación o ruptura? Revista Venezolana de Estudios de la Mujer, v. 10, n. 24, p. 43-64, 2005.
PILCHER, J.; WHELEHAN, I. Key concepts in gender studies. Londres: Sage Publications, 2017.
SORENSEN, B. A. The organizational woman and the Trojan horse effect. In: HOLTER, H. (Ed.). Patriarchy in a welfare society. Nova York: Columbia University Press, 1984.
V BURDEN, Z. Women of the underground: music. Cultural innovators speak for themselves. Califórnia: Manic D Press, 2010.
RUSSO, S. Beyond 70: the lives of creative women. Nauset Press, 2023.
WILLIS, E. Foreword. In: ECHOLS, A. Daring to be bad: radical feminism in America 1967-1975. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1989. p. 7-15.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Angels Bronsoms

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista Farol autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua orignalidade, autoria e ineditismo.