Mística e paródia como armas críticas contra o colonialismo em Terra sem mal, de Waldo Motta

Autores/as

  • Rodrigo Moreira de Almeida

Resumen

Este artigo tem como objeto de análise a obra Terra sem mal: um mistério bufante e deleitoso (2015), do poeta Waldo Motta, e procura mostrar como os poemas do livro articulam uma crítica original ao legado perverso do colonialismo, tanto em sua dimensão religiosa (Cristianismo), quanto em sua dimensão econômica e política (Capitalismo). Percebe-se nos poemas a denúncia da domesticação do corpo pelo poder pastoral cristão e, ao mesmo tempo, da destruição da natureza promovida pelo Capitalismo, utilizando como instrumento crítico a espiritualidade e a mística. A partir da teoria da paródia de Linda Hutcheon, será analisado também o uso desse recurso como estratégia literária para a realização dessa crítica, ao confrontar e subverter a herança cultural do colonialismo.

PALAVRAS-CHAVE: Poesia brasileira contemporânea – Waldo Motta – Terra sem mal – Patriarcalismo –  Tema Literário.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

25-07-2024

Número

Sección

Portfólio (Artigos)