Descobrindo-nos (exotopicamente) na leitura de Safira, de Sérgio Blank e Mara Perpétua
Résumé
Recupera uma hipótese embrionária de leitura (DALVI, 2015) da obra literária infantil Safira, escrita por Sérgio Blank e ilustrada por Mara Perpétua. Expande aquela hipótese embrionária a fim de defender a ideia de que a releitura da obra infantil de Blank e Perpétua nos faculta uma descoberta de nós mesmos; para tanto, dialoga com a noção de “exotopia”, de Mikhail Bakhtin. No desenvolvimento da argumentação, articula a noção teórica à forma-conteúdo de Safira, incorporando a visualidade, e, portanto, não restringindo o estudo à dimensão verbal. Na conclusão, defende que a noção conceitual de Bakhtin é operativa para a leitura da obra em questão na medida em que contribui para entender o tipo de formação omnilateral consignado pela fruição literária.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura infantil brasileira. Sérgio Blank – Safira. Mikhail Bakhtin – Exotopia. Literatura e formação omnilateral. Fruição literária.
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© Maria Amélia Dalvi 2020
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