A incomunicabilidade humana em O templo e a forca:

a nova Torre de Babel

Autores

  • Cinthia Mara Cecato da Silva Secretaria Municipal de Educação de Colatina - Semed
  • Cláudia Fachetti Barros Secretaria Municipal de Educação de Colatina - Semed
  • Elizabete Gerlânia Caron Sandrini Instituto Federal do Espírito Santo - Ifes

Resumo

Este artigo faz uma análise da obra literária O templo e forca (1999), do autor capixaba Luiz Guilherme Santos Neves, à luz da intertextualidade proposta por Linda Hutcheon. Retomando o episódio bíblico de Babel e a Insurreição do Queimado, ocorrida no município de Serra, no Espírito Santo, busca-se redesenhar o chão histórico e, ao mesmo tempo, as estratégias ficcionais utilizadas para trazer à tona um contexto de (des)construção. Apropriando-se do enredo, lançam-se diálogos, a fim de por em pauta fatos históricos que contornam a obra ficcional, flexibilizando os acontecimentos e dando voz às minorias. O embate entre os fatos e o silêncio dá oportunidade aos interlocutores de suporem o quão sensível foi o autor em colocar em primeiro plano Chico Prego e seus companheiros de luta por meio do grito em favor da liberdade, mesmo que este tenha sido mudo.

PALAVRAS-CHAVE: Narrativa brasileira contemporânea – Luiz Guilherme Santos Neves. Luiz Guilherme Santos Neves – O templo e a forca. O templo e a forca – Intertextualidade. Incomunicabilidade.

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Publicado

18-06-2021

Edição

Seção

Portfólio (Artigos)