A incomunicabilidade humana em O templo e a forca:
a nova Torre de Babel
Resumo
Este artigo faz uma análise da obra literária O templo e forca (1999), do autor capixaba Luiz Guilherme Santos Neves, à luz da intertextualidade proposta por Linda Hutcheon. Retomando o episódio bíblico de Babel e a Insurreição do Queimado, ocorrida no município de Serra, no Espírito Santo, busca-se redesenhar o chão histórico e, ao mesmo tempo, as estratégias ficcionais utilizadas para trazer à tona um contexto de (des)construção. Apropriando-se do enredo, lançam-se diálogos, a fim de por em pauta fatos históricos que contornam a obra ficcional, flexibilizando os acontecimentos e dando voz às minorias. O embate entre os fatos e o silêncio dá oportunidade aos interlocutores de suporem o quão sensível foi o autor em colocar em primeiro plano Chico Prego e seus companheiros de luta por meio do grito em favor da liberdade, mesmo que este tenha sido mudo.
PALAVRAS-CHAVE: Narrativa brasileira contemporânea – Luiz Guilherme Santos Neves. Luiz Guilherme Santos Neves – O templo e a forca. O templo e a forca – Intertextualidade. Incomunicabilidade.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cinthia Mara Cecato da Silva, Cláudia Fachetti Barros, Elizabete Gerlânia Caron Sandrini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.