O FRAGMENTO DA MARGEM NO FIM DO IMPÉRIO EM NA ALDEIA DOS CROCODILOS DE ADELINO TIMÓTEO

Autores

  • DIONÍSIO BAHULE Universidade Pedagógica Nacional de Moçambique

Resumo

Parece consensual que o projecto de reivindicar uma propriedade antropológica com particularidades específicas não tem seu início no tempo de Kagame e Tempels, mas, numa estrutura geográfica fora de África. Aliás, Eboussi Boulaga estreita o começo do discurso que o pós-colonialismo dado com o Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente de Edward Said em 78 do século passado procura edificar como lugar de embate discursivo entre a hegemonia ocidental e as possibilidades de resistência dos sujeitos colonial e pós-colonial; aqueles que se impõem na busca da fragmentação do império enquanto denominação colonial na sua mais cruel forma de negação e anulação do outro. Ora, se é na diáspora que se dá o grito de retorno ao lugar-comum – Adelino Timóteo em: Na Aldeia dos Crocodilos remete-nos ao realismo mágico; a esse lugar que ultrapassa o âmbito do cogito para mover o imaginário pela linha do fabulário telúrico. É a estas preocupações que o tema: O Fragmento da margem no fim do Império em Na Aldeia dos Crocodilos de Adelino Timóteo– numa constante travessia com outras práticas discursivas procurará mostrar a construção de uma gnose africana como possibilidade de ampliação e renovação de uma epistemologia vinda pela prise de parole.

Palavras-chave: Diáspora. Tempo Africano. Pós-Colonialismo. Na Aldeia dos Crocodilos. Adelino Timóteo.

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Publicado

14-09-2021