A Educação Popular como aliada na luta pelo direito à saúde no contexto da transposição do rio São Francisco
DOI:
https://doi.org/10.30712/guara.v1i16.40927Palavras-chave:
Educação Popular, Direito à saúde, Comunidades rurais, Transposição do rio São FranciscoResumo
O presente artigo busca narrar a experiência de uma formação de Mobilizadores/as Comunitários/as em Saúde realizada pelo Programa de Extensão Universitária “TransVERgente”, em parceria com três comunidades camponesas afetadas pelas obras da transposição do rio São Francisco no município de Sertânia, no Sertão Pernambucano. Partindo da proposta da Educação Popular em Saúde, adotou-se a metodologia dos círculos de cultura como recurso mobilizador para a realização de oito encontros grupais semanais, com oito moradores de cada comunidade, ao longo de dois meses. A proposta da formação tinha como sentido principal a formação de lideranças, visando à mobilização comunitária e à produção de autonomia nesses territórios, na direção da reivindicação do direito à reparação à saúde, face às vulnerabilizações vivenciadas no contexto de execução das obras da transposição, que reverberam ainda hoje em suas vidas. Neste percurso, foi possível construir uma concepção de saúde como fenômeno amplo e multidimensional, que atravessa e é atravessado por diversas ressonâncias provocadas pelo megaempreendimento nesses territórios, identificando os principais desafios, bem como vislumbrando alternativas e aliados para o enfrentamento às precariedades vivenciadas em cada comunidade.
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