O AGIR COMPETENTE DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA TRANSPOSIÇÃO DE CONTEXTOS ESTÁVEIS

REFLEXÕES ERGOLÓGICAS SOBRE A EXPERIÊNCIA DOCENTE

Autores

  • Odiliana Ribeiro de Souza Universidade Federal de Goiás
  • Wanderson Ferreira Alves Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.55470/relaec.39142

Palavras-chave:

Ergologia, Trabalho, Trabalho docente, Alfabetização, Pandemia

Resumo

No ano de 2020 com a pandemia do COVID-19, impôs-se novas rotinas e formas de contato social, o que interferiu também no mundo do trabalho, e especialmente no trabalho docente por exigir dos professores condições inéditas de atuação. Nesse contexto, os professores alfabetizadores foram convocados a pensar novas formas de organizar o trabalho pedagógico em alfabetização. Essa análise, situada no eixo temático Educação, Vida e Trabalho trata-se de um estudo exploratório para melhor compreender elementos da experiência de uma professora da rede pública de ensino durante tal contexto, bem como refletir sobre como essa nova demanda de ensino gerou o uso de novos instrumentos, meios e novas ferramentas de trabalho em alfabetização. Isso revelou a complexidade posta à docência e evidenciou a articulação de dimensões individuais e coletivas dessa atividade. Mobiliza-se aqui o referencial teórico da Ergologia para melhor compreender saberes e valores postos em atividade e o modo singular com o qual uma alfabetizadora fez a gestão do cruzamento do ambiente escolar com o ambiente doméstico, criando condições de ensino e aprendizagem diferenciadas, modificando modos de ensinar e aprender, até então consolidados em alfabetização.

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Biografia do Autor

Odiliana Ribeiro de Souza, Universidade Federal de Goiás

É Doutoranda em Educação pelo PPGE- UFG. Desenvolve pesquisa sobre o tema Trabalho, sob a orientação do Prof. Dr. Wanderson Ferreira Alves. Tem interesse no tema Trabalho, com ênfase em trabalho docente e trabalho no ambiente prisional. Os estudos são direcionados a partir do subsídio das Clínicas do Trabalho, especialmente a Ergologia e a Clínica da Atividade. Possui mestrado em Educação (PPGE/UFG) e graduação em Pedagogia e Direito pela UFG. Trabalha na Rede Municipal de Educação de Goiânia ? SME desde 2008. Integra os seguintes grupos de pesquisa: - Garimpo da Atividade (PPG- Educação/PUC- Minas), Coordenado pela Prof.ª Dr.ª Mariana Soares de Aguiar Veríssimo. - Trabalho e Atividade Humana (PPGE/FE/UFG), Coordenado pelo Prof. Dr. Wanderson Ferreira Alves. - Trabalho Docente e Educação Escolar - TRABEDUC (PPGE/FE/UFG), tendo como coordenadora a Prof.º Dr.ª Sandra Valéria Limonta Rosa.

Wanderson Ferreira Alves, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), com Pós-Doutorado em Ergologia pela Université dAix-Marseille e em Sociologia do Trabalho pela Université de Paris X-Nanterre. Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, docente do Programa de Pós-Graduação em Educação (M/D). Tem experiência na área de Educação, com ênfase nos estudos sobre trabalho e educação, atuando principalmente com os seguintes temas: saberes dos trabalhadores, ergonomia/ergologia, trabalho docente, avaliação do trabalho, trabalho e saúde, formação continuada.

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Publicado

16-12-2022

Edição

V. 03, N.18 Nov./Dez. 2022 Publicação contínua

Seção

II Simpósio Latino-Americano de Ergologia

Licença

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