Uma proposta de intervenção didática: o errar como um percurso do aprender e ensinar?
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i6.28141Resumo
Pensar o “erro” como um percurso do aprender e ensinar na escola, mais especificamente, pensá-lo na Resolução de Problemas matemáticos é um desassossego que a experiência com a proposta didática “Erro: a estratégia para o acerto”, realizada no ano de 2017, com a cooperação dialógica da turma do nono ano de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, provocou e possibilitou.Perceber, investigar, experienciar com outros e em nós as impressões que os erros cometidos, em atividades propostas, provocam nos sujeitos escolares (crianças e adultos) é a intenção dos movimentos neste texto. As reações e os sentimentos – negativos e de fracasso – configuram-se em uma proposta de dialogar na tentativa de estimular a compreensão da “errância” como movimento para o aprender, o ensinar e examinar-se. O exercício dialógico leva em consideração o método de Resolução de Problemas de Pólya (1995); e as perspectivas de reflexão e (re)organização dos pensamentos e do processo de ensino-aprendizagem-avaliação (Onuchic, 2011). Essencialmente, a metodologia utilizada consistiu em executar os quatro passos propostos por Pólya aos quais foi acrescentado um quinto passo. O maior desafio do projeto foi os sujeitos escolares conscientizarem-se de que é possível aprender por meio dos erros, pensando, investigando, descobrindo novas alternativas de resolução e re-/formulação de conceitos. “Pode o “erro” ser utilizado como um percurso de ensino?”. A proposta aqui é pensar as possibilidades da experiência com “o errar” no desenvolvimento do aprender e ensinar Resolução de Problemas em Matemática... e para a vida.
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