A PANDEMIA DA COVID-19 E A COBERTURA DA INSTITUIÇÃO JORNALÍSTICA SOBRE A (IN) SEGURANÇA ALIMENTAR NO ESPÍRITO SANTO

Autores/as

  • Gilson Arão Júlio Neto Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rafael Paes Henriques Universidade Federal do Espírito Santo

Palabras clave:

Insegurança Alimentar, Fome, Cobertura Jornalística

Resumen

Este trabalho se propõe a apresentar o escopo da pesquisa em questão a ser realizada. Nos últimos meses, veículos de comunicação têm noticiado o retorno e o crescimento exponencial do cenário da insegurança alimentar grave em várias regiões do país, nesse sentido, develamos nossos olhares em compreender como esse cenário tem se estabelecido no Estado do Espírito Santo com o objetivo de reconhecer o jornalismo como forma de conhecimento específico, com um olhar próprio para o mundo incluindo a cobertura exclusivamente informativa que também conhece, em alguma medida, os acontecimentos que se descreve HENRIQUES (2018) (GUERRA, 2008), a proposta de projeto da dissertação visa medir como a cobertura da pandemia e especialmente as questões afetas a segurança alimentar no ES interpretou as ocorrências. Para tanto, está sendo produzido um Estado da Arte com o acervo de matérias publicadas a partir do dia 11 de março de 2020 – quando a Organização Mundial da Saúde declarou a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) como uma pandemia. Até o momento, foram catalogadas 672 matérias entre março e julho de 2020 na cobertura jornalística do Jornal A Tribuna e inicialmente estão sendo separadas e analisadas as matérias que dão ênfase para o contexto de insegurança alimentar e vulnerabilidade social durante a pandemia. Para auxiliar na interpretação da cobertura, são levados em consideração dados sobre o contexto da fome que foram obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre 2016 a 2018 e a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional que lançou recentemente o Inquérito Nacional Sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gilson Arão Júlio Neto, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestrando (a) do curso de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades

Rafael Paes Henriques, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor orientador - Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (Póscom/UFES).

Citas

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229 p.

BARROS FILHO, C. Ética na comunicação: da informação ao receptor. São Paulo: Summus,1995.

BERTRAND, C.-J. O arsenal da democracia: sistemas de responsabilização da mídia. Tradução de Maria Leonor Loureiro. Bauru, SP: Edusc, 2002.

BEZERRA, Arthur C.; CAPURRO, Rafael; e SCHNEIDER, Marco. Regimes de verdade e poder: dos tempos modernos à era digital. Liinc em Revista. Rio de Janeiro, v.13, n.2, 2017, p. 371-380.

CASTRO, Josué de. Geografia da fome: o dilema brasileiro: pão ou aço. 15. ed. Rio de Janeiro: Antares, 2008. 361p. (Clássicos das Ciências Sociais no Brasil)

COLLING, L. Agenda-setting e framing: reafirmando os efeitos limitados. Revista Famecos. Porto Alegre, n° 14, abr. 2001.

CHAPARRO, M. C. Pragmática do Jornalismo: buscas práticas para uma teoria da ação jornalística. São Paulo: Summus, 1994.

ERBOLATO, M. L. Técnicas de codificação em Jornalismo: redação, captação e edição no jornal diário. Petrópolis: Vozes, 1978.

FRANCISCATO, C. E. A fabricação do presente: como o jornalismo reformulou a experiência do tempo nas sociedades ocidentais. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2005.

FRANÇA, V. R. V. O crime e o trabalho de individuação do acontecimento no espaço midiático. Caleidoscópio, Lisboa, v. 10, p. 59-72, 2011.

______. O acontecimento para além do acontecimento: uma ferramenta heurística. In: FRANÇA, V. R. V.; OLIVEIRA, L. (Orgs.). Acontecimento: reverberações. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. p. 39-51 GANS, H. Deciding what’s news. New York: Pantheon Books, 1979.

GOLDING, Peter; ELLIOTT, Philip. Making the news. London: Longman, 1979. GOMES, W. Jornalismo Fatos e Interesses: Ensaios de teoria do jornalismo. Florianópolis: Insular, 2009. 112 p.

GUERRA, J. L. O percurso interpretativo na produção da notícia. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2008.

HENRIQUES, Rafael P.. O problema da objetividade jornalística: duas perspectivas. Griot : Revista de Filosofia, Amargosa/Bahia, v.17, n.1, 2018, p. 256-268.

HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à Multiterritorialidade. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2004.

LIPPMANN, W. Opinião pública. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010 MCCOMBS, M. A teoria da agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis: Vozes, 2004.

MCQUAIL, D. Media performance. Mass Communication and the Public Interest. London, Thousand Oaks, New Delhi: Sage Publications, 1992.

PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. São Paulo. Ed. Contexto. 2005.

RAFFESTIN C., Por uma geografia do Poder, São Paulo, Ática, 1993

SANTOS, M. Território globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1994.

SAQUET M., A abordagem territorial: considerações sobre a dialética do pensamento e do território, Anais do I Seminário Nacional sobre Múltiplas Territorialidades, ULBRA/UFRGS, Canoas/Rio Grande do Sul, 2004a.

SHOEMAKER, P. J.; COHEN, A. A. News around the world: content, practitioners, and the public. New York, Estados Unidos: Routledge, 2006.

WARREN, N. Carl. Géneros periodísticos informativos. Barcelona: ATE.,1975

WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. 10ª edição. Editorial Presença: Lisboa, 2009.

Publicado

17-03-2022