Prevalência e fatores associados à satisfação de egressos do curso de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v22i3.27477Palavras-chave:
Educação em Enfermagem, Estudantes de Enfermagem, Formação de Recursos Humanos, Mercado de Trabalho, Satisfação no EmpregoResumo
Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à satisfação dos egressos do curso de graduação em enfermagem de uma universidade pública do centro-oeste brasileiro. Método: Estudo transversal, envolvendo 221 egressos do período de 1979 a 2010. Os dados foram coletados por meio do software Lime Survey, guiado por formulário estruturado. Resultados: A idade dos egressos variou de 23 a 60 anos, com mediana de 28 anos, predominância do sexo feminino, solteiros, sem filhos, procedentes de ensino privado. A prevalência dos egressos atuantes e satisfeitos com a formação foi de 89,24%; os insatisfeitos 70,46% decorrente do salário. Os fatores associados à satisfação com a formação na enfermagem evidenciaram que os egressos que concluíram o curso com até 23 anos tinham mais chance de estarem satisfeitos; aqueles com idade acima de 30 anos que fizeram pós-graduação atuavam na assistência, recebiam até nove salários mínimos, possuíam vínculo público e estavam mais satisfeitos com o salário da profissão. Porém, os mais satisfeitos com a enfermagem foram os egressos que concluíram a graduação em 2008, com idade até 30 anos, tinham pós-graduação, participavam de atividades científicas e trabalhavam mais de 40 horas semanais. Conclusão: O estudo poderá servir de instrumento de avaliação temporal do curso de graduação em enfermagem e a sua institucionalização para acompanhamento sistemático dos egressos e subsidiar ações de melhorias para fortalecer a formação, a prática profissional e potencializar a satisfação dos egressos.
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