Doenças crônicas não transmissíveis em agentes universitários de uma universidade pública do Sul do Brasil: prevalência e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v24i3.36421Palavras-chave:
Saúde do Trabalhador, Doença Crônica, Fatores de Risco, Vigilância em Saúde do TrabalhadorResumo
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de morbidade, tendo alto potencial para incapacitar para o trabalho. Objetivos: Analisar a prevalência e os fatores associados à presença de doença crônica não transmissível em agentes universitários de uma universidade pública brasileira. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, descritivo, desenvolvido com agentes universitários de uma universidade pública do Sul do Brasil (n=629). Os dados foram coletados por uma equipe multidisciplinar em saúde, no período de outubro a novembro de 2018, através de questionário estruturado. A variável dependente referiu-se à ocorrência de doença crônica não transmissível, e independentemente das características sociodemográficas, de estilo de vida e sintomas. Realizou-se análise de regressão logística. Resultados: A prevalência de doença crônica não transmissível foi de 77,9%, e mostrou-se associada à idade com riscos crescentes a partir dos 30 anos. Sintomas como poliúria, fraqueza/cansaço e desconforto no peito ao subir ladeira apresentaram, respectivamente, 3,14, 2,02 e 2,27 mais chances de ter doença crônica não transmissível. Condição semelhante foi avaliada nos indivíduos com dor (OR=4,32) e sobrepeso (OR=1,74). Conclusão: A prevalência de doença crônica não transmissível em
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