FITOTOXICIDADE DO EXTRATO AQUOSO FOLIAR DE Myrsine parvifolia EM Lactuca sativa

Autores

  • Thayllon de Assis Alves Universidade Federal do Espirito Santo
  • Thammyres de Assis Alves Universidade Federal do Espirito Santo
  • Mitsue Ito Universidade Federal do Espirito Santo
  • Vitor Vargas Schwan Universidade Federal do Espirito Santo
  • Maikon Keoma da Cunha Henrique Universidade Federal do Espirito Santo
  • Milene Miranda Praça Fontes Universidade Federal do Espirito Santo

Resumo

O aumento indiscriminado do uso de agroquímicos causou um grande impacto ambiental. Assim, a criação de novas alternativas para controles de pragas e doenças é fundamental para contornar essa situação O uso de plantas com propriedades alelopáticas ou medicinais é uma dessas alternativas que estão sendo estudadas. O trabalho realizado com extrato aquoso foliar de Myrcine parvifolia, tem o objetivo de testar o efeito fitotóxico deste extrato em plântulas e sementes de Lactuca sativa. Foi realizado 5 tratamentos, sendo um controle com água destilada, e quatro concentrações do extrato (100, 50, 25 e 12,5 mg/mL), com 5 repetições cada tratamento, que foram armazenadosem BOD por 48h. Foram analisadosa porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e crescimento radicular. Após 120h foi feito analise de crescimento aéreo.  Observou-se uma inibição em todas as variáveis analisadas para as duas maiores concentrações e na análise de IVG foram observados uma inibição em todas as concentrações quando comparado ao controle. Observou-se também inibição satisfatória para ambas as variáveis de crescimento. Sendo assim, oextrato aquoso de Myrsine parvifolia possui atividade fitotóxica e um potencial bioherbicida.

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Referências

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Publicado

18-10-2018

Edição

Seção

Biotecnologia e Melhoramento de Plantas