CRESCIMENTO INICIAL DE MINIMILHO EM RESPOSTA À DOSES DE NITROGÊNIO NO PLANTIO

Autores

  • Renan Baptista Jordaim Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rodrigo Amaro de Salles Universidade Federal do Espírito Santo
  • Lorena Contarini Machado Universidade Federal do Espírito Santo
  • Demétrius Pinto Nascimento Universidade Federal do Espírito Santo
  • José Francisco Teixeira do Amaral Universidade Federal do Espírito Santo
  • Leandro Pin Dalvi Universidade Federal do Espírito Santo
  • Marcelo Antonio Tomaz Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

A crescente demanda por milhos especiais  tem tornado o cultivo de minimilho uma alternativa atrativa e promissora, principalmente para a agricultura familiar em razão do curto ciclo da cultura. No entanto, estudos relacionados às necessidades nutricionais da cultura são incipientes. Desta forma, objetivou-se com este trabalho determinar a resposta do crescimento inicial do minimilho à aplicação de nitrogênio. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O delineamento experimental utilizado foi o em blocos casualizados com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de diferentes doses de adubação nitrogenada incorporada no plantio: 10,5 (recomendação padrão) 21 e 31,5 Kg ha -1 de N.  As plantas foram avaliadas 30 dias após o plantio medindo-se: altura da planta; número de folhas completamente expandidas e fotossintéticamente ativas; máximo comprimento e máxima largura da última folha completamente expandida e diâmetro do colmo. A maior dose utilizada (31,5 Kg ha -1) promoveu efeitos negativos nas variáveis altura da planta e comprimento da folha. As demais características não foram afetadas pelo aumento da adubação nitrogenada no plantio, sendo recomendado no plantio do minimilho a dose de 10,5 Kg ha -1 de N.

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Biografia do Autor

Renan Baptista Jordaim, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal

Rodrigo Amaro de Salles, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal

Lorena Contarini Machado, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal

Demétrius Pinto Nascimento, Universidade Federal do Espírito Santo

Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal

José Francisco Teixeira do Amaral, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Engenharia Rural

Leandro Pin Dalvi, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Agronomia

Marcelo Antonio Tomaz, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Agronomia

Referências

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Publicado

29-05-2020

Edição

Seção

Solos e Nutrição de Plantas