O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR

Autores

  • Ana Carolina Tourinho Braga Ceunes-Ufes
  • Isabel Matos Nunes Professora da Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Ceunes - São Mateus-ES.

Resumo

O presente subprojeto de pesquisa está vinculado ao projeto de pesquisa “A educação especial na região norte do ES: Gestão, política e formação”, registrado na PRPPG sob o número 9140/2018, tendo o objetivo de Investigar e assessorar a implementação das diretrizes municipais de educação especial, em municípios da região norte do Estado do Espírito Santo, contribuindo na garantia dos direitos sociais de crianças e adolescentes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com indícios de altas habilidades e/ou superdotação. O subprojeto de Iniciação Cientifica, ora proposto tem como objetivo investigar a organização de uma escola no que tange às formas de avaliação com os alunos público alvo da educação especial. Enquanto modalidade educacional, a educação especial é um direito constitucional e tem amparo legal na LDB – Lei  9394/96 (BRASIL, 1996), na Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Inclusão Escolar e em em diversos outros Decretos e Portarias governamentais. No entanto, o fato dessa modalidade educacional ser contemplada nos aportes legais, não garante plenamente a sua aplicabilidade, sendo de suma importância um olhar dos sujeitos da escola sobre os processos avaliativos, já que se a avaliação escolar levar em conta apenas parâmetros comparativos, descartando as singularidades de cada educando, ela será excludente (TRENTIN, 2013). A metodologia utilizada foi de caráter qualitativo (Gil, 2008), envolvendo análise dos dados disponibilizados pela Secretaria da escola, revisão bibliográfica, e entrevista com a professora do Atendimento Educacional Especializado e a pedagoga da escola Cricaré[1]. As entrevistas foram realizadas virtualmente, considerando a atual crise pandêmica que o mundo está atravessando – a COVID-19. A partir dos dados levantados, foi possível  compreender como a escola se organiza no que tange à avaliação dos estudantes publico alvo da Educação Especial, de modo a contrubuir para uma aprendizagem mais siginificativa dos alunos. Ao problematizar o processo de avaliação da aprendizagem dos estudantes público alvo da educação especial, foi possível constatar como os educadores entrevistados a compreendem, evidenciando-se que há um descompasso entre as propostas previstas pelas políticas inclusivas e o que realmente acontece nas escolas. Por outro lado, a pedagoga e as professoras entrevistadas destacam a ideia de se conhecer o aluno  para a partir de então, elaborar metodologias  ativas voltadas para o processo de ensino e aprendizagem (AUSUBEL,1982), conhecendo os alunos  e compreendendo as suas necessidades educacionais específicas para a partir daí organizar as estratégias educacionais mais adequadas, promovendo e favorecendo o conhecimento de forma significativa.  

  Palavras-chave: . Avaliação. Educação Inclusiva. Aprendizagem significativa.

[1] Graduando do curso de Pedagogia do Centro Universitário Norte do Espírito Santo. Universidade Federal do Espírito Santo. E-mail: carol_tourinho@hotmail.com

[2] Professora da Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Ceunes - São Mateus-ES. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2016); Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2009) e Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1999). E-mail: isabel.nunes@ufes.br

[3] Por uma questão de ética, o nome da escola é fictício.

 

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Biografia do Autor

Isabel Matos Nunes, Professora da Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Ceunes - São Mateus-ES.

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2016); Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2009) e Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1999).

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Publicado

12-11-2021