O AFETO COMO PRÁTICA POLÍTICA: ENTRE A DESUMANIZAÇÃO E A RESISTÊNCIA
Résumé
O texto discute o afeto como prática política, inspirado em bell hooks, mostrando que cuidar e reconhecer o outro é um ato de resistência em uma sociedade que desumaniza corpos negros e periféricos. A falta de afeto é vista não como déficit individual, mas como privação socialmente produzida por raça, classe e gênero. A partir de Carolina Maria de Jesus e Nêgo Bispo, denuncia-se que o capitalismo e o colonialismo negam a humanidade dessas populações, reduzindo-as à força de trabalho. Assim, reivindicar o afeto é reivindicar dignidade, vida e liberdade.
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(c) Copyright Gracy Lorraynne Abrantes Esteves, Jovana Aparecida Locatelli Barcelos 2025

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