DAS REDES REGIONAIS ÀS REDES URBANAS E AOS MOVIMENTOS PENDULARES: UMA APROXIMAÇÃO AO CONCEITO DE POLICENTRISMO
Resumo
A rede urbana na atual fase do processo de globalização e financeirização dos espaços, em especial de áreas agrícolas voltadas ao agronegócio, de um lado, se configura muito maior e próspera do que as administrações isoladas dos municípios, devido ao fato que englobam transições pendulares de trabalho e que complexificam políticas, causas e efeitos da produção do espaço. De outro, passa a ser o meio através do qual a produção, circulação e consumo do capital se realiza efetivamente, bem como assume, através de diversas redes distantes, novos rearranjos de regiões a serem articuladas na transposição das economias globais e regionais. O artigo busca construir um ensaio teórico diante dessas primeiras acepções, resgatando o que fora abordado na Geografia em relação ao conceito de redes, e de redes urbanas, estabelecendo ligações ao policentrismo, conceito-chave desta pesquisa para entender estas novas dinâmicas espaciais.