Feiticeiras, xamãs, o fio e os rastros: experiências com o paradigma indiciário
DOI:
https://doi.org/10.25067/s.v1i15.8594Resumo
O presente texto explora o artigo Feiticeiras e xamãs, de Carlo Ginzburg, no intuito de relacionar a trajetória do autor em torno do tema da feitiçaria com o paradigma indiciário por ele mesmo apresentado. Para isso, são analisadas questões teóricas referentes aos diálogos entre história e antropologia e à subjetividade do pesquisador. Como conclusão, cogita-se que o posicionamento mais conservador de Ginzburg no que tange à natureza da narrativa histórica aparece como defesa ao ofício do historiador, explicitada amiúde em seus últimos trabalhos.
Palavras-chave: feitiçaria; história; antropologia; subjetividade
Abstract: This text explores the article Witches and Shamans, by Carlo Ginzburg, in attempt to associate the author’s trajectory surrounding the theme of witchcraft with the evidential paradigm by Ginzburg himself presented. In order to do so, theoretical questions related to subjectivity of the researcher and the frontiers between history and anthropology are discussed. In conclusion, it is cogitated that Ginzburg’s conservative position when it comes to the nature of historic narrative works as a defense of the historian métier, often brought up in his latest essays.
Keywords: witchcraft; history; anthropology; subjectivity
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