A CRIANÇA COM AUTISMO E IMPORTÂNCIA DAS INTERAÇÕES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Resumen
Resumo
Trata-se de um estudo de caso exploratório, realizado em um Centro Municipal da Educação Infantil de Vitória, com os objetivos de se compreender o autismo e as possibilidades de desenvolvimento de Suely[1] na relação com os pares e adultos. O sujeito da pesquisa corresponde a uma criança diagnosticada com TEA. De acordo com Vygotsky (2005, 2007), a formação da identidade perpassa as relações sociais, estão presentes nas interações com o outro, na apropriação da cultura e desenvolvimento da linguagem. O autismo exige cada vez mais estudos contínuos e aprofundados para se compreender as possibilidades de trabalho com os sujeitos com autismo. Reconhece-se as similitudes e particularidades de cada caso, pois as interações sociais e os processos de subjetivação afetam a formação dos indivíduos de maneiras distintas, a partir das transformações estruturais do/no sujeito, mas, também, a partir da apropriação e interação com a cultura, as linguagens e a alteridade. Os resultados indicam que com o processo de desenvolvimento da linguagem oral, Suely passou a interagir socialmente com as demais crianças. As oportunidades de interações, a partir das práticas pedagógicas oferecidas, facilitaram a inserção da criança com autismo no cotidiano do CMEI e, ainda, favoreceram a apropriação da cultura. Vale resaltar que o laudo, mediante diagnóstico médico em 2014, a prática colaborativa, os planejamentos e intervenções pedagógicas contribuíram significativamente para uma prática inclusiva.
Palavras-chave: Autismo. Educação Infantil. Educação Inclusiva.[1] Nome fictício para preservar sua identidade.
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