INTERFACE ENTRE MANEJO COMPORTAMENTAL E HIPERLEXIA NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM TEA
Resumo
O processo de escolarização da criança com Transtorno do Espectro Autista
(TEA) apresenta desafios ímpares aos agentes educacionais (professores,
gestores e funcionários). O manejo comportamental configura-se como fulcral
para que os estudantes com o transtorno tenham suas habilidades
potencializadas e consigam conviver bem com os pares e os profissionais no
ambiente da sala de aula regular, minimizando ou extinguindo os
comportamentos disruptivos. A hiperlexia que algumas pessoas diagnosticadas
com TEA podem desenvolver, se caracteriza pela leitura precoce sem que
tenha tido um ensino sistematizado e fascínio por letras e números, aponta
para necessidade da utilização de novas estratégias pedagógicas a fim de
impulsionar a assimilação de novos conhecimentos e não os estagnar. Este
trabalho é fruto de uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem
qualitativa, este estudo objetiva contribuir para novas reflexões acerca da
escolarização da criança com TEA e da ampliação do conhecimento docente
sobre as especificidades do transtorno. Relata-se o caso de um menino
matriculado em uma Creche Escola Municipal de Educação Infantil (CEMEI) de
uma pequena cidade do Centro-oeste Paulista, o qual tinha quatro anos de
idade, diagnosticado com TEA e apresentando hiperlexia. Os resultados
apontam para a importância dos agentes educacionais ficarem atentos aos
seus alunos com TEA, a buscarem informações sobre o transtorno e suas
variabilidades, estarem em contato com os familiares e profissionais da área da
saúde que os atendem, além de desenvolverem práticas pedagógicas
inclusivas que respeitem as necessidades educativas de cada educando em
prol de uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade.
Palavras-chave: Educação Especial. Escolarização. Transtorno do Espectro
Autista.
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