INFÂNCIA E FORMAÇÃO DOCENTE: IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de correlacionar concepções de infância/criança,
ensino na Educação Infantil (EI) e desenvolvimento abordando as implicações
dessas relações para as crianças público-alvo da Educação Especial, a partir
dos resultados da pesquisa intitulada “Relações entre infância(s) e fazer
docente” realizada em uma instituição de EI, tendo como sujeitos da pesquisa
estudantes do curso de licenciatura em Pedagogia de uma universidade
pública. Para tanto, fundamenta-se na Pedagogia Histórico-Crítica e na
Psicologia Histórico-Cultural, firmadas no Materialismo Histórico-Dialético, que
compreendem a constituição humana na e pela história. Dialoga com Saviani
(2013); Pasqualini (2006); Martins (2016); Padilha (2010); dentre outros
autores. Os instrumentos utilizados para recolha dos dados foram grupo focal e
questionário. A organização e interpretação dos dados foram realizadas por
meio da análise de conteúdo, de acordo com Bardin (1977). Concluímos que as
discussões relacionadas à infância/criança propostas no curso de Pedagogia, a
partir do exercício do estágio supervisionado, indicam fragilidades no que tange
à compreensão da relação entre as concepções de infância/criança, ensino na
EI e desenvolvimento. A mediação docente, fundamental no processo
formativo, aparece em segundo plano e muito voltada à experimentação dos
conhecimentos espontâneos, denominados “culturas infantis”, negando às
crianças um ensino que promova as máximas possibilidades formativas. Nessa
compreensão, as crianças público-alvo da Educação Especial tendem a serem
circunscritas as suas limitações e encaminhadas às “interações” sem um
compromisso em promover novas e diferenciadas estratégias cujo objetivo
primeiro seja seu desenvolvimento, o que inclui a apropriação de
conhecimentos sistematizados.
Palavras-chave: Infância. Criança. Ensino. Educação Infantil. Educação
Especial.
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