O diálogo entre a razão e a revelação na epistemologia de John Locke: um estudo dos capítulos xviii e xix do livro IV do Ensaio
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v7i1.19634Resumo
Este artigo se propõe a examinar um aspecto particular da estrutura epistemológica que Locke elabora no Ensaio. Na sua epistemologia, Locke busca um ponto de equilíbrio entre os dois domínios do entendimento humano, a saber, o conhecimento e a crença em geral. Dentro da crença em geral, existe uma divisão entre a crença que é produto da razão e a crença que é produto de uma intervenção extraordinária de Deus, ou seja, a revelação. Partindo de um estudo bibliográfico da relação entre a razão e a revelação dentro da epistemologia lockeana, mais especificamente dentro do livro IV do Ensaio, pretende-se investigar as bases racionais nas quais Locke funda a relação entre a razão e a revelação. O diálogo entre essas duas instâncias pode trazer benefícios para ambas as partes, alargando o conhecimento humano em alguns casos e evitando que a fé religiosa caia na irracionalidade.
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