Da metafísica da substância à metafísica da subjetividade: os caminhos de Hegel e Schelling se separam em Jena
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v9i1.29050Resumo
Neste trabalho apresentaremos três pontos de vista específicos a respeito do desenvolvimento do pensamento hegeliano em Jena. O primeiro consiste em 1) demonstrar que houve naquele momento uma alteração na concepção de Hegel na forma de se entender o próprio Absoluto, dado especificamente pela insuficiência da metafísica da substância, conforme orientada aos moldes da filosofia de Schelling. O segundo diz respeito à tese de que 2) foi no Systementwurf I de 1803/04 o ponto culminante da clivagem entre a concepção que Hegel possuía do próprio Absoluto e o seu aparato conceitual disponível para a articulação entre este Absoluto e a própria finitude. O terceiro, então, se refere à ideia de que 3) a mudança de uma metafísica da substância para uma metafísica da subjetividade está intimamente conectada com a insuficiência conceitual que resultava desta primeira concepção, cujo ponto ápice pode ser visto de modo mais distinto no Systementwurf I.
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Copyright (c) 2020 Luiz Filipe da Silva Oliveira
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