Espanto e retenção como tonalidades afetivas fundamentais do outro início
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v10i1.31119Palavras-chave:
Ser. Tonalidade Afetiva. Disposição. EspantoResumo
RESUMO: Esta pesquisa busca esclarecer alguns contornos de um conceito-experiência central à filosofia de Martin Heidegger: a noção de tonalidade afetiva (Stimmung). Esta visa remeter o ser-aí (Dasein) ao espaço aberto que se efetiva como lugar de realização de sua existência. A tonalidade afetiva dimensiona a inserção do ser-aí ao mundo, marcando decisivamente sua relação com tudo aquilo que se apresenta no seio aberto. Tais fenômenos são, mediante características específicas de abertura, compreendidas como tonalidades afetivas fundamentais (Grudstimmung), instâncias essenciais por situarem o ser-aí na tentativa de se singularizar no bojo do horizonte semântico que é o seu. Logo, tais afecções se notabilizam por igualmente abrirem o âmbito do desvelamento do seer (Seyn), apreendido em sua radical diferença ao ente, se notabilizando como articulações que possibilitam a manifestação do ser no ente. Esse acontecimento, por fim, urde a clareira para que acene a questão da verdade do seer.
PALAVRAS-CHAVE: Ser. Tonalidade Afetiva. Disposição. Fundamental.
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