Desconstrução e heterodoxia linguística em Jacques Derrida
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v7i2.18754Abstract
O presente texto, partindo das ideias de Derrida, pretende levantar um questionamento a respeito da repressão filosófica logocêntrica que quer classificar tudo como voz ativa e voz passiva. A différance derridiana, como diferenciação aberta e imprevisível, não se enquadra nos moldes gramatológicos ortodoxos, denotando uma voz intermediária, prenhe de potência, de possibilidades e de uma anarquia improvisadora. Derrida questiona o status do conhecimento pela desconstrução da escritura, interpelando a própria ordem conceitual, porém, não impondo limites à interpretação textual, mas utilizando-se de conceitos indecidíveis, com o intuito de não colocar uma camisa de força aniquiladora da potência linguística e filosófica.
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Copyright (c) 2019 Tiago de Fraga Gomes
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