O CRISTO DE SARTRE

REINVENÇÃO MÍTICA E HUMANISMO EM BARIONA

Autores

  • Caio Caramico Soares Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v9i2.31580

Resumo

Bariona (1940) é a primeira peça de Jean-Paul Sartre, aquele em lançou as premissas básicas de seu teatro de situações.  Foi escrita em um período crucial de sua vida, durante os meses que passou prisioneiro dos nazistas no campo de Trier. Sartre vive então uma verdadeira “conversão” a ideia de engajamento político. Outro dado importante é o recurso ao mito, mais exatamente à narrativa bíblica do nascimento de Cristo, como instrumento útil, antes de mais nada, para disfarçar a defesa filosófica e política da liberdade, pilar do existencialismo sartriano. O presente artigo examina essas diversas dimensões de peça, e explora dimensões mais profundas do diálogo de Sartre com a religião cristã, à luz da hermenêutica simbólica de Mircea Eliade e de argumentos nietzschianos sobre a “tradução-reinvenção” da História e o amor fati.

 

PALAVRAS-CHAVE:

SARTRE. BARIONA. TEATRO .MITO .RELIGIÃO .NIETZSCHE

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Publicado

23-06-2021 — Atualizado em 23-06-2021

Versões

Como Citar

Caramico Soares, C. (2021). O CRISTO DE SARTRE: REINVENÇÃO MÍTICA E HUMANISMO EM BARIONA . Sofia , 9(2), 291–321. https://doi.org/10.47456/sofia.v9i2.31580