O crepúsculo dos deuses e a alvorada do nada: o advento da morte de deus no pensamento de Nietzsche
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v3i2.8863Abstract
A morte de deus, como questão fundamental do pensamento de Nietzsche, é tratada aqui na perspectiva do seu advento, do reconhecimento de sua essência. No entanto, somente o homem louco, no aforismo 125 de A Gaia Ciência, e Zaratustra, ao longo de alguns dos seus discursos, se revelam cientes desse acontecimento. O propósito é examinar o sentido dessa ciência, a ciência de que deus está morto e de que o niilismo, como o dizer não à vida, precisa ser superado por um novo niilismo, capaz de incorporar o nada como seu elemento próprio. Com esse intuito, procuraremos mostrar que com o advento desse acontecimento vem à tona não somente a derrocada de sentido, o crepúsculo da fé no cristianismo, mas o declínio de todos os sóis. E não somente isso, pois com esse declínio, vem à tona um novo peso: o eterno retorno do mesmo, como o que precisa sempre voltar a ser anunciado e incorporado pelo homem que inaugura uma nova história como nunca houve até aqui.
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