Subjetividade e crítica em Sartre
DOI :
https://doi.org/10.47456/sofia.v4i1.10351Résumé
Este artigo pretende mostrar, no que se refere a Sartre, que a crítica se exerce a partir de uma subjetividade situada que deverá esclarecer, por sua vez, as situações de representação nos diversos modos de pensar. Ora, a noção de situação implica a ideia de contingência como o vetor que orientará o trabalho crítico. Neste sentido, não se pode supor o filósofo como o observador externo que apreenderá, por via da atitude crítica metodicamente desenvolvida, os procedimentos da razão. Em outras palavras, não é possível estabelecer uma estrutura a priori em si mesma dotada de necessidade lógica que desempenhe a função de antecipar categorialmente a objetividade do conhecimento em sua efetivação. Pelo contrário, as dimensões subjetiva e objetiva constitutivas da representação (e da ação) estarão sempre configuradas em situações caracterizadas pela contingência.
Téléchargements
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Sofia 2015
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Dada a política de acesso público da revista, o uso dos textos publicados é gratuito, com a obrigação de reconhecer a autoria original e a primeira publicação nesta revista. Os autores das contribuições publicadas são inteiramente e exclusivamente responsáveis por seus conteúdos.
I Os autores autorizam a publicação do artigo nesta revista.
II Os autores garantem que a contribuição é original e assumem total responsabilidade pelo seu conteúdo em caso de impugnação por terceiros.
III Os autores garantem que a contribuição não está sob avaliação em outra revista.
IV Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-BY.
V Os autores são autorizados e incentivados a divulgar e distribuir seu trabalho on-line após a publicação na revista.
VI Os autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a distribuir seu conteúdo, após a publicação, para reprodução em índices de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
VII Os editores reservam o direito de fazer ajustes no texto e adequar o artigo às normas editoriais da revista.