O não-idêntico como excesso e transformação. Dialética negativa e crítica do idealismo hegeliano em Theodor W. Adorno

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DOI :

https://doi.org/10.47456/sofia.v9i1.27414

Résumé

Este artigo aborda os motivos centrais da Dialética Negativa de Theodor W. Adorno tomando como referência a crítica do idealismo. Pretendemos mostrar como a crítica do idealismo não é apenas um elemento dentre outros, mas sim aquele estruturador do que Adorno entende por “dialética negativa”. Ao apontar para um diagnóstico de tempo presente no qual as possibilidades de transformação social por meio da práxis encontram-se bloqueadas, o teórico crítico irá insistir em uma transformação das categorias filosóficas por meio das quais a realidade pode ser interpretada. No cerne dessa transformação encontramos a crítica da dialética hegeliana, sobretudo ao seu elemento idealista, do qual uma dialética negativa (entendida como “materialista”), deve abdicar, e também uma “volta” a Kant. Nesse ponto, a categoria do não-idêntico possui um papel-chave na concepção de dialética defendida por Adorno, e deve marcar a transição de um primado do sujeito para um primado do objeto.

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Biographie de l'auteur

Gabriel Petrechen Kugnharski, Universidade de São Paulo

Doutorando em Filosofia pela Universidade de Sâo Paulo (2018-). Área: Teoria das ciências humanas.

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Publiée

10-11-2020

Comment citer

Petrechen Kugnharski, G. (2020). O não-idêntico como excesso e transformação. Dialética negativa e crítica do idealismo hegeliano em Theodor W. Adorno. Sofia , 9(1), 174–190. https://doi.org/10.47456/sofia.v9i1.27414