CONSTITUIÇÃO DO EU E IDENTIFICAÇÃO NARCÍSICA:
O DEBATE ENTRE FREUD, FERENCZI E ABRAHAM ACERCA DA MELANCOLIA
DOI :
https://doi.org/10.47456/sofia.v9i2.31981Résumé
A preocupação com a gênese do eu e da estruturação do “caráter” ou personalidade se tornou um dos eixos que motivaram a rica era dos debates na Psicanálise nas décadas de 20 e 30 do século XX, resgatando o interesse por um tema filosófico clássico: a origem da consciência reflexiva de si. No cerne dessa problemática está a compreensão do mecanismo de identificação narcísica na melancolia, que se dá sob diferentes perspectivas envolvendo Freud e seus dois discípulos mais originais, Ferenczi e Abraham. A proposta deste ensaio teórico é endossar a posição de que a matriz clínica de melancolia é a fonte do paradigma objetal em Psicanálise e resgatar o esquema do desenvolvimento da libido para a compreensão da estruturação de personalidade. São discutidas as múltiplas perspectivas sobre a constituição do eu e das relações de objeto, com destaque para a dinâmica identificatória e para os destinos do sadismo e masoquismo.
Téléchargements
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Érico Bruno Viana Campos 2020
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Dada a política de acesso público da revista, o uso dos textos publicados é gratuito, com a obrigação de reconhecer a autoria original e a primeira publicação nesta revista. Os autores das contribuições publicadas são inteiramente e exclusivamente responsáveis por seus conteúdos.
I Os autores autorizam a publicação do artigo nesta revista.
II Os autores garantem que a contribuição é original e assumem total responsabilidade pelo seu conteúdo em caso de impugnação por terceiros.
III Os autores garantem que a contribuição não está sob avaliação em outra revista.
IV Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-BY.
V Os autores são autorizados e incentivados a divulgar e distribuir seu trabalho on-line após a publicação na revista.
VI Os autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a distribuir seu conteúdo, após a publicação, para reprodução em índices de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
VII Os editores reservam o direito de fazer ajustes no texto e adequar o artigo às normas editoriais da revista.