A inveja e a justiça na sociedade bem-ordenada

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DOI :

https://doi.org/10.47456/sofia.v12i2.42836

Mots-clés :

inveja, estabilidade social, desigualdade, John Rawls, Jean-Pierre Dupuy

Résumé

John Rawls, ao desenvolver sua teoria da justiça como equidade, dedicou esforços a demonstrar que a sua concepção política de justiça é intrinsecamente estável ao criar as condições para que a “inveja geral desculpável” não se prolifere na sociedade bem-ordenada, justa e desigual. Tal solução foi contestada por Jean-Pierre Dupuy, segundo o qual Rawls teria sido ingênuo ao acreditar que a solução do “problema da justiça” seria capaz de resolver também o “problema da inveja”. O presente trabalho visa investigar a pertinência de tais observações a partir da forma como a solução do “problema da justiça” é capaz, ou não, de lidar com o “problema da inveja”. A tese a ser defendida é a de que, apesar dos esforços de Rawls, os riscos advindos da inveja são apenas parcialmente evitados, uma vez que a inveja que pode desestabilizar a concepção política de justiça não se limita à “inveja geral desculpável”.

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Biographie de l'auteur

Alexsandra Andrade Santana

Doutora em Filosofia pela Universidade Federal de Sergipe, Mestra e Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é Professora Substituta junto ao Departamento de Filosofia na Universidade Federal de Sergipe.

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Publiée

29-12-2023

Comment citer

Santana, A. A. (2023). A inveja e a justiça na sociedade bem-ordenada. Sofia , 12(2), e12242836. https://doi.org/10.47456/sofia.v12i2.42836

Numéro

Rubrique

Dossiê Filosofia das Emoções