Os caminhos do amor: reflexões sobre o Hino a Vénus no De Rerum Natura de Lucrécio
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v3i1.8096Abstract
Quais os caminhos do amor? Esta é a questão sobre a qual nos propomos reflectir, junto do De Rerum Natura de Lucrécio (séc. I a.C.), mais precisamente, do Hino a Vénus aí presente. Atentando na resposta do poeta/filósofo romano, descobriremos dois caminhos do amor, os quais se manifestarão nas faces de uma Vénus janicular, de uma deusa dividida entre o amor impessoal, programado mecanicamente pela Natureza, e o amor pessoal pejado de ilusões que colocam em risco a aponia e a ataraxia propugnadas pela doutrina epicurista adoptada por Lucrécio. Neste percurso que sugerimos, daremos conta das lutas interiores do autor que, pretendendo combater os seus medos, opta por uma visão fria, “científica”, mas previsível, do amor, em detrimento de um amor-ilusão, contingente, logo incontrolável. Possibilitaremos, porém, a Lucrécio, através da doutrina do clinamen, a abertura para o amor como liberdade e criatividade, que é afinal o amor humano.
Downloads
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2014 Sofia
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Non opere derivate 4.0 Internazionale.
Dada a política de acesso público da revista, o uso dos textos publicados é gratuito, com a obrigação de reconhecer a autoria original e a primeira publicação nesta revista. Os autores das contribuições publicadas são inteiramente e exclusivamente responsáveis por seus conteúdos.
I Os autores autorizam a publicação do artigo nesta revista.
II Os autores garantem que a contribuição é original e assumem total responsabilidade pelo seu conteúdo em caso de impugnação por terceiros.
III Os autores garantem que a contribuição não está sob avaliação em outra revista.
IV Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-BY.
V Os autores são autorizados e incentivados a divulgar e distribuir seu trabalho on-line após a publicação na revista.
VI Os autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a distribuir seu conteúdo, após a publicação, para reprodução em índices de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
VII Os editores reservam o direito de fazer ajustes no texto e adequar o artigo às normas editoriais da revista.