A UFES E A POLÍTICA DE MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA E AUTORITÁRIA DA DITADURA MILITAR

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Resumo

No período da presidência de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), o paradoxo entre as forças modernizantes e repressivas da política adotada pela ditadura militar ficou ainda mais evidente. Na esteira do projeto de desenvolvimento nacional “rápido e seguro”, o governo de Médici materializou a Reforma Universitária, cumprindo o objetivo de sintonizar as universidades com as demandas do almejado “milagre” brasileiro. Ao mesmo tempo, ancorada em elementos da cultura política do regime, como o autoritarismo e o anticomunismo, sua gestão reforçou a repressão política como forma de viabilizar a modernização, expandindo o alcance da comunidade de segurança e informações para o interior das universidades. Posto isso, a partir das noções de adesão, acomodação e resistência, objetiva-se discutir como modernização e repressão se desdobraram na Universidade Federal do Espírito Santo.

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Publicado

15-11-2017