Subjetividade e crítica em Sartre

Autores

  • Franklin Leopoldo e Silva Professor adjunto da Faculdade de Filosofia da Universidade federal do Pará (UFPA) Belém, Pará, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v4i1.10351

Resumo

Este artigo pretende mostrar, no que se refere a Sartre, que a crítica se exerce a partir de uma subjetividade situada que deverá esclarecer, por sua vez, as situações de representação nos diversos modos de pensar. Ora, a noção de situação implica a ideia de contingência como o vetor que orientará o trabalho crítico. Neste sentido, não se pode supor o filósofo como o observador externo que apreenderá, por via da atitude crítica metodicamente desenvolvida, os procedimentos da razão. Em outras palavras, não é possível estabelecer uma estrutura a priori em si mesma dotada de necessidade lógica que desempenhe a função de antecipar categorialmente a objetividade do conhecimento em sua efetivação. Pelo contrário, as dimensões subjetiva e objetiva constitutivas da representação (e da ação) estarão sempre configuradas em situações caracterizadas pela contingência.

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Biografia do Autor

Franklin Leopoldo e Silva, Professor adjunto da Faculdade de Filosofia da Universidade federal do Pará (UFPA) Belém, Pará, Brasil

Professor adjunto da Faculdade de Filosofia da Universidade federal do Pará (UFPA) Belém, Pará, Brasil

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Publicado

07-07-2015

Como Citar

Silva, F. L. e. (2015). Subjetividade e crítica em Sartre. Sofia , 4(1). https://doi.org/10.47456/sofia.v4i1.10351