A lepra no Espírito Santo: de fagueira ilusão à Colônia de Itanhenga

Autores

  • Sebastião Pimentel Franco Ufes
  • Luiz Arthur Azevedo Barros Ufes

Resumo

Este artigo busca discutir como foram elaboradas e executadas as ações para combater a lepra no Estado do Espírito Santo. Durante muitos anos, os poucos casos de lepra registrados, diferentemente do que ocorria no restante do Brasil, levaram a crer que o Espírito Santo era uma região indene a essa doença. Em 1932, após a conclusão de minucioso levantamento, foram confirmados 334 casos de lepra em diversas cidades do Estado. Diante desse quadro, Dr. Pedro Fontes, chefe da Inspetoria de Profilaxia da Lepra e Doenças Venéreas, entre outras ações, buscou o apoio do Governo Estadual para a construção de um hospital onde esses doentes poderiam ser recolhidos para tratamento. Entre 1934 e 1937, foi construída a Colônia de Itanhenga com capacidade inicial para receber 380 leprosos. A construção desse hospital-colônia estava inserida no período de reestruturação e centralização da saúde pública brasileira, ocorrido durante o governo do Presidente da República, Getúlio Vargas (1930-1945), quando foi dada grande atenção à endemia de lepra no Brasil.

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Dossiê:História da Saúde e das Doenças