Edições anteriores

  • Contaminando o corpo da República: corrupção e práticas ilícitas durante o Antigo Regime (2023/2)
    v. 51 n. 2 (2023)

    Recentemente a história da corrupção no período moderno passou de temática negligenciada – ou mesmo rechaçada por parte dos historiadores – para um promissor campo de pesquisa que tem contribuído para a compreensão de complexas dinâmicas sociais e políticas. A partir de profícuos diálogos entre especialistas, sobretudo espanhóis, holandeses e brasileiros, o entendimento sobre a corrupção rompeu com a ideia de que se tratava de um anacronismo intransponível e, diante de novos estudos com forte embasamento empírico, já não restam dúvidas de que o conceito de corrupção é aplicável às sociedades modernas, ainda que de acordo com noções próprias da época. Assim, estudantes e pesquisadores têm se lançado em quatro linhas básicas de investigação. São elas: a corrupção nos tratados político-morais, os debates sobre o conceito de corrupção, as práticas desonestas e, finalmente, os seus mecanismos de controle. Nessa perspectiva, o presente dossiê pretende reunir pesquisas que versem sobre a corrupção entre os séculos XVI e XIX, em variados espaços, abarcando temas como as fraudes, os arranjos e os acordos espúrios e ilegais, bem como as trocas de favor fruto de contrabando, venalidade e demais práticas ilícitas de funcionários, oficiais régios, membros da Igreja ou da justiça

  • Número de registro: 987.XXIII.1623 Título: Praça João Climaco e Igreja de São Thiago em 1906 - Victoria Estado do. E.Santo Autoria: André Carloni Ano: Junho/42 Técnica: Nanquim sobre papel Dimensão: 42,9 x 57 cm Proprietário: IBRAM-E Foto-reprodução David Protti.  Coleção “Editais – Secult”, Funcultura.  Arquivo digital do APEES

    Dossiê n.50 (2023/1) A Companhia de Jesus e sua dinâmica relacional nos Impérios coloniais ibéricos, (séculos XVI - XVIII)
    n. 50 (2023)

    Imagem da capa:

    Título: Praça João Climaco e Igreja de São Thiago em 1906 - Victoria Estado do. E.Santo
    Autoria: André Carloni
    Ano: Junho/42
    Número de registro: 987.XXIII.1623
    Técnica: Nanquim sobre papel
    Dimensão: 42,9 x 57 cm
    Proprietário: IBRAM-E
    Foto-reprodução: David Protti
    Coleção “Editais-Secult”, Funcultura.
    Arquivo digital do APEES

     

    A Companhia de Jesus é uma das instituições religiosas que mais tem despertado o interesse por parte de historiadores e, em função disso, inúmeras obras com distintos aportes teóricos e abordagens metodológicas têm sido publicadas mundo afora. O caráter supranacional da ordem tem permitido, sobretudo, que sua atuação seja pensada a partir das discussões da História Global, da História Conectada e da Atlantic History. Contudo, poucos são os trabalhos voltados para o entendimento da atuação de tais religiosos a partir das relações que eles mantiveram com as autoridades, bem como com as chamadas elites coloniais, incluindo nesse grupo também os letrados, quer sejam eles religiosos ou não. Tais relações proporcionaram a aquisição e/ou manutenção de prestígio e poder nas sociedades coloniais, de uma questionada riqueza e de privilégios econômicos e sociais. Mas, para além desses inegáveis desdobramentos, essas relações também proporcionaram a construção de redes sociais que podem ser identificadas por meio das trajetórias de determinados membros da ordem no âmbito dos Impérios coloniais ibéricos. Este dossiê pretende reunir trabalhos que discutam a inserção da Companhia de Jesus e, especialmente, de alguns de seus membros nas dinâmicas relacionais das sociedades dos impérios coloniais nos quais a ordem atuou.

  • História e Arqueologia: diálogos interdisciplinares
    v. 1 n. 49 (2022)

    A interdisciplinaridade com a Arqueologia é um expediente cada vez mais utilizado pela historiografia, principalmente em investigações que tomam as questões relacionadas ao espaço como tema privilegiado de pesquisa. Na esteira do spatial turning, a História ampliou suas perspectivas metodológicas e documentais, afastando-se de uma tradicional lógica logocêntrica, o que a posicionou na seara dos estudos atinentes à cultura material e a associou intimamente a disciplinas com agendas afins de investigação, como a Arqueologia. A materialidade dos homens no tempo emerge, a partir deste momento, como elemento ativo na história. Os lugares ocupados pelos indivíduos são agora percebidos como espaços onde suas ações se desenvolvem, condicionando, não raras vezes, seus movimentos e evocando simbolicamente uma gama de representações. Seguindo tal tendência historiográfica, propomos o Dossiê História e Arqueologia: diálogos interdisciplinares.

  • Edição 48 (2022/1)
    n. 48 (2022)

    Tema Livre

    Imagem da capa: Torrando café - Anita Malfatti

    Fonte: dasartes.com.br

  • História da Saúde e da Doença: da Lepra à Hanseníase
    n. 47 (2021)

    As doenças e suas implicações sociais foram, durante muito tempo, um capítulo negligenciado pela História.  Pode-se dizer que foi a partir do fim da década de 1950 e início da década de 1960, que os primeiros historiadores, de origem francesa e inglesa vieram a se debruçar sobre o tema. Ocorre então, uma renovação nos estudos dessa temática, em especial a partir dos estudos dos pesquisadores da história da medicina como Louis Chevalier e Asa Brigges. É possível inferir, então, que estes estudos passaram a abordar não mais apenas os aspectos médicos e demográficos das doenças, mas, buscavam enxergá-las e entendê-las como fenômenos sociais.

  • n. 46 (2021)

    Edição 46 da Dimensões com o dossiê "Resistência cultural, identidades e interações: as religiões monoteístas entre o diálogo e o conflito (período tardo antigo-medieval)".

1-25 de 51