A modernidade lusa expressa na trajetória dos sabores entre os séculos XVII-XVIII: análise de livros de cozinha
DOI:
https://doi.org/10.23871/dimensoes-n37-14867Resumo
A Época Moderna foi marcada pela transição dos sabores marcantes das especiarias usadas em abundância e a opulência excessiva na apresentação dos pratos no medievo, por sabores mais delicados e temperos que valorizavam o gosto natural dos alimentos. Este trabalho analisa a modificação na trajetória dos gostos alimentares lusos entre os séculos XVIIXVIII, influenciada por tendências francesas, consideradas modelos para grande parte da Europa moderna. Para além das alterações de técnicas culinárias, buscou-se observar também a mudança dos ingredientes, que constituíram o principal foco de inovações do período. Para tanto, tomou-se como base de análise os dois primeiros livros de cozinha portugueses publicados: Arte de Cozinha (1680), de Domingos Rodrigues, e Cozinheiro Moderno ou Nova Arte de Cozinha (1780), de Lucas Rigaud. A partir das obras busca-se esquadrinhar, em linhas gerais, quais foram as transformações ocorridas no paladar português ao longo do período em tela.Downloads
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Publicado
31-12-2016
Edição
Seção
Dossiê: Circularidade, identidades e imaginário político no Mundo Ibérico
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