Redes sociais e atividade mercantil na América portuguesa (Minas Gerais, século XVIII)

Autores

  • Raphael Freitas Santos

DOI:

https://doi.org/10.23871/dimensoes-n37-14869

Resumo

Na América portuguesa a atividade comercial, sobretudo a de longa distância, demandava muitos recursos e informações relativamente precisas. Isso significa que era praticamente impossível agir individualmente nesse tipo de negócio. A organização das empresas em redes familiares e de amizade foi a solução mais comum adotada pelos agentes mercantis para a realização de seus negócios. Nesse artigo buscamos, a partir de fontes históricas de natureza bastante diversificada e de autores ligados à chamada escola neo-institucionalista, investigar a trajetória de alguns comerciantes que atuaram na América portuguesa no século XVIII, especialmente na região das Minas Gerais. O resultado foi a constatação de que era com base em informações transmitidas pelos agentes que integravam sua rede familiar e de sociabilidade que os homens de negócio encontravam financiamento para sua empreitada, elegiam os territórios e os circuitos mercantis onde iriam atuar, estipulavam o preço para os produtos, encontravam compradores para suas mercadorias, buscavam outras atividades econômicas para investir seu cabedal.

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Publicado

31-12-2016

Edição

Seção

Dossiê: Circularidade, identidades e imaginário político no Mundo Ibérico