Disputas no campo da historiografia da escravidão brasileira: perspectivas clássicas e debates atuais
DOI:
https://doi.org/10.23871/dimensoes-n39-18638Resumo
Esse trabalho parte da tradicional divisão da historiografia da escravidão brasileira: Gilberto Freyre (1933), Escola Paulista de Sociologia (anos 1950/70) e a renovação após os anos 1980. Propõe-se, inicialmente, identificar como a relação indivíduo e sociedade é mobilizada pelas duas primeiras tendências. Pretende-se, de forma complementar, destacar propostas contemporâneas que sugerem novos caminhos para esse campo historiográfico. A análise realizada neste artigo tem como base o conceito de tradições eletivas, pois este permite evidenciar os embates entre as tendências historiográficas, salientando o quanto essas disputas têm relação com o contexto dos pesquisadores e suas perspectivas acerca do tema em questão. Em face desse cenário, o artigo defende que a historiografia da escravidão brasileira é um terreno fértil para analisar a epistemologia da história.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
29-12-2017
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os autores mantém os direitos autorais das ideias contidas nos trabalhos e concedem à revista o direito de publicação. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os textos da revista estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND).