Escravidão, negros africanos e Santo Isidoro de Sevilla
Resumo
Resumo: Analisa-se os contextos do atrelamento da cor da pele negra à condição escrava e como, a partir da etimologia do nome Cam e do mito de maldição sobre este filho de Noé, os exegetas medievais da Igreja construíram as justificativas escravagistas do povo negro africano. As fontes selecionadas para análise são a Etimologiae, enciclopédia de maior uso pelo catolicismo no medievo e o Terrarum Orbis, representação cartográfica do mundo conhecido até o século XVI, que dividia a Terra em três zonas vinculadas aos três filhos de Noé, ambos de Santo Isidoro de Sevilla (560-636). Tenta-se entender como a geografia, a linguística e a teologia medievais foram instrumentalizadas para fundamentar a escravidão dos povos africanos.
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