A administração do Engenho de Santana dos Ilhéus nas primeiras décadas do século XVIII

“Dos desterrados, poucos se lembrão”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/dim.v50i50.40232

Palavras-chave:

Companhia de Jesus, engenho, escravatura, açúcar

Resumo

O artigo tem como objetivo analisar aspectos da administração do Engenho de Santana dos Ilhéus, enfatizando as adversidades advindas da conjuntura econômica da primeira metade do século XVIII, bem como os impasses que envolviam a gestão da propriedade. Os engenhos jesuíticos eram administrados para que tivessem a maior lucratividade possível. Contudo, devido às secas, à falta de recursos financeiros, à rebeldia dos escravos e aos ataques de indígenas, gerir as propriedades se tornava um verdadeiro desafio, exigindo dos administradores qualidades e capacidades que nem sempre possuíam.

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Biografia do Autor

Paulo Assunção, Universidade de Lisboa

Paulo de Assunção é Doutor em História Ibérica (École des Hautes Etudes en Sciences Sociales - EHESS-Paris); Doutor em História Econômica e Social (Universidade Nova de Lisboa) e Doutor em História Social pela (Universidade de São Paulo). É pós-doutor em Ciência da Religião (Universidade Mackenzie) e História da Educação (Universidade Estadual de Maringá). É autor de diversos livros e artigos. Atualmente é membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos (CEC) da Universidade de Lisboa.  

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Publicado

20-07-2023

Edição

Seção

Dossiê n.50 (2023/1) A Companhia de Jesus e sua dinâmica relacional nos Impérios coloniais ibéricos, (séculos XVI - XVIII)