Um compromisso frágil

A Companhia de Jesus e o Regimento das Missões no Estado do Maranhão e Grão-Pará (1684-1688)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/dim.v50i50.40273

Palavras-chave:

Regimento das Missões, povos indígenas, sociedade colonial

Resumo

O Regimento das Missões, promulgado em dezembro de 1686, teve uma vigência de quase sete décadas, até 1755. Isso faz dele uma das leis coloniais mais duradouras que regulamentaram o status e os trabalhos dos indígenas no Estado do Maranhão e Grão-Pará, ao norte da América portuguesa. Neste artigo, objetivamos compreender a formulação dos compromissos nele estabelecidos entre moradores, missionários e autoridades referente à mão de obra nativa, imprescindível para os diversos empreendimentos coloniais. Partiremos na nossa análise dos interesses e experiências da Companhia de Jesus, que buscou conjugar o trabalho compulsório com o confinamento em missões sob sua administração, contribuindo, assim, a elaborar uma lei estruturante para a sociedade colonial em seu processo de consolidação no final do século XVII.

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Biografia do Autor

Karl Heinz Arenz, Universidade Federal do Pará

Doutor em História, lotado na Faculdade de História da Universidade Federal do Pará, Belém. Desenvolve pesquisas sobre as missões religiosas na região amazônica (sécs. XVII-XVIII).

Rafael Chambouleyron, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutor em História, lotado na Faculdade de História da Universidade Federal do Pará, Belém. Desenvolve
pesquisas sobre as atividades econômicas na região amazônica (sécs. XVII-XVIII).

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Publicado

20-07-2023

Edição

Seção

Dossiê n.50 (2023/1) A Companhia de Jesus e sua dinâmica relacional nos Impérios coloniais ibéricos, (séculos XVI - XVIII)